25 de outubro de 2011


Cresci e sinto isso lá no fundo do meu ser. Há inúmeras coisas a evoluir ainda, mas já sei que cheguei ao alicerce do que eu quero levar adiante. Sou o sorriso despertado em alguém que gosto, os planos que criei pra a vida, os sonhos e pesadelos que me alimentam e atormentam, sou também a cama bagunçada e o guarda roupas desmoronando, sou aquela bebida alcoólica que me ofereceram e gostei, sou as frases que vi em filmes e repeti, os animais que criei, as más notas que tirei, sou as letras das músicas que ouço, as desobediências, as coleções patéticas, as incertezas e ciúmes contidos, sou os meus esquecimentos e saudades e superações e desejos, sou aquela receita que não deu certo e gerou uma repercussão em casa e entre os amigos, sou as coisas diabólicas que as pessoas pensam sobre mim, sou a minha mania de diminutivo, o perfume de sempre, tudo o que experimentei, os segredos guardados, sou a solidão e dor que desaba no travesseiro à noite, os livros que leio, as tentativas de aprender a dançar e tocar algum instrumento, os trocadilhos bobos que faço, os perigos que corri, as esquisitices, o batom borrado, a vítima da odaxelagnia das pessoas, os amores incertos e as histórias de como me fodi com eles, sou o lápis preto que quer confirmar tudo acima.
“Ah se o mundo inteiro me pudesse ouvir, tenho muito pra contar… Dizer que aprendi.” (Tim Maia)

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