14 de fevereiro de 2013

O diário de Anne Frank

4/5

-------------------> Conteúdo com spoiler <-------------------
Quase sempre aproveito para ler nas férias. E já que estas parecem ilimitadas por tempo indeterminado agora que terminei o ensino médio, acelerei a minha meta.
Um dos livros lidos foi "O diário de Anne Frank". Tenho postado inúmeros trechos dele na minha página do Facebook, como já falei aqui.
Estou me adaptando a esta onda de fazer resenhas. Serve para reavaliar e aumentar o meu senso crítico.
Anne sempre foi uma menina agitada e falante, o que muitas vezes enchia a paciência das pessoas. O desafio de viver escondida e limitada foi difícil de ser aceito, mas ela jamais deixou de agradecer e compreender porque tinha que estar ali, no Anexo Secreto.

Ambientado na Holanda, o diário relata não somente os aspectos políticos da invasão alemã, mas também a própria vida de Anne e sua família junto às outras pessoas com quem dividiam o Anexo.
Kitty - este é o nome do diário - é tratada como uma amiga, posto que Anne teve de ser privar do contato com as suas e por admitir que não tinha uma amida de verdade.
Os conflitos com a mãe e o seu romance com Peter dão lugar aos embates internos e nos fazem esquecer, por um momento, de que ela sofre de um problema maior: a guerra.
As passagens em que descreve o tratamento destinado aos judeus me deixaram bastante sensível. A liberdade restrita, as humilhações e a violência, retratam um apartheid muito anterior ao da África, talvez até mais severo.
Que a história de Anne não se repita jamais! Imagine como teria sido bom se ela ficasse viva no pós guerra (Anne morreu num campo de concentração, alguns dias depois de Margot, sua irmã) e pudesse nos contar mais, se tivesse a chance de realizar os seus sonhos.
Essa história triste serve para abrir nossos olhares sobre a crueldade humana e para incentivar as pessoas na luta por uma sociedade mais justa e igualitária.

2 comentários:

  1. Já estava com vontade de comprar o livro, agora com sua resenha, eu quero ele pra ontem.
    Ah, achei uma graça vc falar que eu namorado pintou suas unhas, o Leandro não daria conta ele é muito estabanado Ü.
    Beijinhos.

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  2. Eu sempre ouvi as pessoas falarem sobre esse livro, sempre li sobre ele por aí... E depois que eu li "A menina que roubava livros" fiquei curiosa sobre a temática do nazismo vista pelos olhos de quem sofreu por causa dele. Tua resenha renovou minha vontade de correr atrás do livro assim que possível. Gosto muito daqui, Zinha. Beeeijo <3

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